Quando o cinema nasceu: um cine-concerto conduzido pelo músico José Valente

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Cerimónia de Encerramento + Cine-concerto: Quando o cinema nasceu (com a participação do música José Valente)
Dom. 30 Jan, 16h15, 60′
Indicado para crianças a partir dos 4 anos

Para fechar mais uma edição deste festival, nada como mergulhar nalguns dos filmes mais divertidos da história do cinema e descobrir nomes do cinema mudo que tantas gargalhadas nos arrancam ainda hoje, mais de 100 anos depois: Lotte Reiniger, Alice Guy-Blaché, Buster Keaton, George Méliès e Segundo de Chomón marcaram para sempre as imagens que hoje vemos nos ecrãs, que tantas homenagens fazem a este conjunto de mestres. A cereja no topo no bolo desta manhã fica a cargo de um dos violetistas mais inovadores da sua geração, José Valente. Com a sua viola d’arco, vai preparar para pequenos e graúdos uma música que define a sua identidade como músico pela irreverência, virtuosismo e contemporaneidade das suas composições e concertos, e que acompanhará estas obras primas do cinema.

José explora os limites do instrumento aplicando na sua obra uma intensa e articulada simbiose de estilos musicais, raramente associáveis ao repertório tradicional para a Viola d’arco, trazendo ainda uma componente electrónica bastante vincada. Uma combinação perfeita para fechar esta 6a edição do IndieJúnior. Antes do cine-concerto, teremos ainda um momento especial para conhecer os grandes premiados desta edição.

Filmes:
Cinderela, Lotte Reiniger, Reino Unido, anim., 1922, 13’
O Escultor Acelerado, Segundo de Chomón, França, fic., 1907, 5’
Uma Mulher Pegajosa, Alice Guy-Blaché, França, fic., 1906, 3’
O Espantalho, Buster Keaton, EUA, fic., 1920, 21’
O Homem da Cabeça de Borracha, George Méliès, França, anim./fic., 1901, 3’

Sobre José Valente:
Considerado um dos violetistas mais inovadores da sua geração, José Valente continua a desenvolver uma intensa actividade musical definida pela irreverência, virtuosismo e contemporaneidade das suas composições e concertos. Desde do regresso de Nova Iorque que o premiado violetista tem vindo a explorar os limites do seu instrumento através da simbiose de diversos estilos musicais, raramente associáveis ao repertório tradicional para viola d’arco, estabelecendo assim uma linguagem e visão musical únicas. Com um percurso artístico elogiado pela crítica, o premiado violetista explora os limites do seu instrumento aplicando na sua obra uma intensa e articulada simbiose de estilos musicais, raramente associáveis ao repertório tradicional para a viola d’arco. Depois de várias e ricas experiências enquanto improvisador e músico de jazz, foi solista no Carnegie Hall a convite de Paquito D’Rivera, tocou com algumas das maiores figuras do jazz internacional como Dave Douglas, Joshua Redman ou Don Byron, e colabora frequentemente com o pianista galego Alberto Conde. Os seus mais recentes álbuns foram aclamados pela crítica especializada. “Serpente Infinita”, de 2018, foi inspirado na poesia de Ana Hatherly e editado pela Respirar de Ouvido, com apoio da Musibéria, sendo galardoado com o Prémio Carlos Paredes. Em 2021 editou “Trégua”, um disco Antena 2, que representa uma inédita e arrojada composição feita especificamente para viola d’arco e Orquestra Filarmónica.